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JÁ ESTÁ EM OPERAÇÃO A USINA SOLAR PILOTO PARA ESTUDOS DE EVENTOS EXTREMOS COM INVESTIMENTOS DA TOTALENERGIES E DO SENAI

samuelJá está em operação a usina fotovoltaica piloto construída para realizar estudos sobre o impacto de eventos extremos na geração de energia solar. O investimento de R$ 5,4 milhões é do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e da TotalEnergies. O projeto teve o envolvimento de 17 pesquisadores, o projeto de Pesquisa & Desenvolvimento e é financiado através da cláusula da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que tem por objetivo promover o desenvolvimento de pesquisa e novas tecnologias para o setor. As pesquisas serão conduzidas em Natal, no Rio Grande do Norte, onde 380 módulos solares, de diferentes tecnologias, foram instalados em uma área de 4.400 metros quadrados, equivalente a mais da metade de um campo de futebol. A capacidade de geração de energia instalada é de 200 kilowatt-pico (kWp). O início da operação está previsto para o segundo semestre deste ano.

A Usina fotovoltaica piloto está inserida no projeto “Desenvolvimento de Plataforma para Estudos Operacionais e Análise da Ocorrência e Impactos deusina-piloto TTE e ISI-ER Eventos de Irradiância Extrema no Desempenho de Usinas Fotovoltaicas em diferentes climas“, fruto do acordo de cooperação firmado entre a TotalEnergies e o ISI-ER, em fevereiro de 2024, como explica Samuel Cunha(foto principal), Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da TotalEnergies EP Brasil:  “Nosso propósito é fornecer energia mais acessível, mais confiável e mais sustentável para o maior número possível de pessoas: este projeto piloto está totalmente alinhado com esse compromisso para a transição energética e a ambição tecnológica que a sustenta.”

robertoA empresa registrou investimento global em Pesquisa & Desenvolvimento superior a US$ 1 bilhão/ano em 2024, dos quais alocou 68% em projetos de novas energias (eletricidade renovável, moléculas de baixo carbono), baterias e redução de nossa pegada ambiental (metano, CCUS, água, biodiversidade). O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Roberto Serquiz( a esquerda), disse que o projeto vai contribuir para a eficiência do parque brasileiro de geração de energia solar. “É um marco para o setor e também para o ISI-ER. Nós temos um centro de tecnologia que é destaque no Brasil em captação de recursos para P&D, e isso significa esforço técnico, de profissionais qualificados.

O diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello(a direita), destacou que “a busca de melhorias na eficiência darodrigo indústria de energia”, que está no DNA do projeto, “também gera eficiência para a sociedade, para o consumidor final”. “Do ponto de vista da visão do consumidor, nós estamos otimizando o processo de geração”, analisou ele. “Um mérito importante do projeto é o desenvolvimento de tecnologia de ponta e essa tecnologia, que está no no Rio Grande do Norte, terá suas respostas utilizadas em todo o ambiente de geração no Brasil, buscando a melhoria da qualidade do consumo de energia da fonte fotovoltaica para a sociedade de maneira geral.

Um dos fenômenos que serão investigados na usina-piloto, é  “sobre irradiância” ou “irradiância extrema”,  que tem afetado grandes usinas de geração em todo o país, causando danos aos equipamentos devido ao seu superaquecimento e comprometendo a confiabilidade na geração de energia. Este fenômeno ocorre quando, após a passagem de nuvens, os raios solares se concentram em uma área específica da usina fotovoltaica, com efeito semelhante ao de uma lente de aumento. Para melhor lidar com esse problema, são necessários mais dados sobre a sua natureza e efeitos, que serão adquiridos através samiradessa planta piloto. Antonio Medeiros, coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento do ISI-ER,  explica que  “Quando o fenômeno ocorre, os raios incidem sobre os módulos fotovoltaicos com uma potência superior à que eles podem suportar, o que, na prática, pode gerar ‘pontos quentes’ e danificar os equipamentos.”

O projeto pretende responder a questões sobre a frequência do evento, em que época do ano é mais comum e que consequências traz ao setor. “A usina piloto está completamente configurada para trazer informações ausina-piloto TTe e ISI-ER_2 respeito“, diz a pesquisadora líder do Laboratório de Energia Solar do Instituto e coordenadora do projeto, Samira Azevedo( a esquerda) . Ela explica que o fenômeno pode superaquecer os equipamentos, danificá-los e comprometer a geração de energia. Com o impacto sofrido, os módulos podem queimar ou apresentar falhas, reduzindo a produção de energia esperada nos empreendimentos: “O monitoramento detalhado desses parâmetros possibilitará a otimização do sistema, além de contribuir para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de operação e manutenção. Dessa forma, a usina piloto se torna um laboratório a céu aberto, viabilizando pesquisas e inovações para aprimorar a eficiência dos sistemas fotovoltaicos.”  A infraestrutura está em fase final de execução para início da operação. A energia gerada vai abastecer os principais laboratórios do ISI-ER, contribuindo para a redução de custos operacionais e a sustentabilidade das atividades de pesquisa.

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